STJ ouviu todos os depoimentos de autoridades presas na Operação Dominó

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concluiu a série de nove depoimentos das autoridades presas pela Operação Dominó, que desarticulou um esquema de desvio de recursos públicos em Rondônia. Ontem (8), a ministra do STJ responsável pelos depoimentos, Eliana Calmon, ouviu em primeiro lugar o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira Chaves.

Foram mais de quatro horas de depoimento. Ao sair do prédio e retornar à carceragem da Polícia Federal, ele não conversou com a imprensa. Também ontem o Conselho Nacional de Justiça, órgão de fiscalização do poder Judiciário, afastou Chaves do comando do Tribunal de Justiça. O vice-presidente assumiu o cargo.

Depois, foi a vez do juiz José Jorge Ribeiro da Luz, do conselheiro do Tribunal de Contas de Rondônia, Edílson de Souza Silva, o ex-procurador-geral de Justiça do estado, José Carlos Vitachi, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Carlão de Oliveira. Como o processo tramita em sigilo de Justiça, os depoimento são fechados.

Hoje (9), depuseram também o diretor financeiro da Assembléia Legislativa, José Ronaldo Palitot, o irmão e o cunhado do presidente da Assembléia Legislativa, Moisés José Ribeiro e Marlon Sérgio Lustosa Jungles, respectivamente, além de Haroldo Augusto Filho, o filho de um deputado estadual.

A Operação Dominó resultou na prisão de mais de 20 pessoas do Judiciário, do Legislativo e do Executivo estadual. Os presos são acusados de desvio de recursos públicos, corrupção, prevaricação, extorsão, lavagem de dinheiro e venda de sentenças judiciais. Segundo as investigações, o grupo teria desviado cerca de R$ 70 milhões.

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