Senadores e deputados não votam créditos suplementares

Por falta de acordo entre os partidos, deputados e senadores não votaram hoje todos os créditos suplementares que estavam na pauta da sessão do Congresso Nacional. A líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), ressaltou que importantes projetos deixaram de ser apreciados. Entre eles, o PL 61 que destinava R$ 86 milhões para o pagamento de reajuste salarial dos
servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai), Exército e Aeronáutica. Também não foi aprovado projeto que abre crédito suplementar da ordem de R$ 1 bilhão destinados ao pagamento do salário-maternidade e de outras ações sociais, disse Ideli Salvati.

A senadora ainda tentou fazer com que a Mesa Diretora apenas suspendesse os trabalhos e permitisse que Câmara e Senado dessem andamento as suas sessões. Desta forma, a sessão do Congresso poderia ser retomada ainda hoje com o mesmo quórum (presença mínima de parlamentares no plenário) do momento em que a sessão foi suspensa. No entanto, a Mesa encerrou os trabalhos o que, regimentalmente, obriga a abertura de nova sessão com novo quórum. A senadora acha improvável que os créditos suplementares sejam votados ainda durante esforço concentrado de setembro, que termina nesta quinta-feira (16).

Os congressistas deixaram de votar ainda projetos que repassavam R$ 39 milhões para a Justiça Eleitoral utilizar nas eleições municipais de outubro; R$ 114,5 milhões para a realização de pequenas obras em estados do Norte e do Nordeste; R$ 1 bilhão para a recuperação de rodovias federais; e R$ 125 milhões para a ampliação e recuperação de portos.

Por acordo, foram aprovados créditos suplementares em favor do Ministério do Trabalho (R$ 93,7 milhões), do Ministério da Saúde (R$ 33 milhões), Ministério da Fazenda (R$ 206,5 milhões), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (R$ 30 milhões) e Ministério da Defesa (R$ 754,7 milhões).

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