Sem-terra deixam fazenda da Embrapa, na região dos Campos Gerais

Os sem-terra que iniciaram ontem (17) um protesto em frente à fazenda da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Ponta Grossa (PR), impedindo que os funcionários entrassem para o trabalho, deixaram pacificamente o local na manhã desta quarta-feira. Eles receberam a promessa de serem recebidos nesta quinta-feira por representantes da Embrapa na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba.

Os sem-terra querem que uma parte da fazenda, de 2 mil hectares, seja cedida para a implantação de um assentamento. Os sem-terra estão ocupando cerca de 633 alqueires da propriedade, de uma parte cedida em comodato ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). A venda para o Incra já está acertada, mas faltam alguns documentos que a Embrapa está providenciando.

A Embrapa utiliza a fazenda para pesquisas de sementes, sobretudo de soja. A orientação da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) era para que não se tocasse nos laboratórios ou na sede da fazenda. Com a liberação da entrada, os 25 funcionários puderam retornar.

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