Sem contar juro, governo economiza R$ 2,9 bi em julho

O governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) registrou em julho superávit primário de R$ 2,931 bilhões, desempenho que ficou dentro das estimativas dos analistas (R$ 2 4 bilhões a R$ 5,5 bilhões), mas abaixo da mediana (R$ 4,2 bilhões). O resultado é inferior aos R$ 5,915 bilhões registrados em junho deste ano e menor do que os R$ 4,757 bilhões de julho do ano passado.

O desempenho do mês passado foi determinado pelo superávit de R$ 6,374 bilhões verificado pelo Tesouro Nacional, e pelos déficits de R$ 3,437 bilhões da Previdência Social e de R$ 5,1 milhões do Banco Central no período.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o superávit primário do governo central totaliza R$ 41,373 bilhões, o equivalente a 3,55% do PIB.

De janeiro a julho do ano passado, o superávit primário do governo central somou R$ 43,126 bilhões, o equivalente a 3,99% do PIB do mesmo período. A meta de superávit primário para o governo central para os dois primeiros quadrimestres do ano (até agosto, portanto) é de R$ 42,9 bilhões.

Despesas

As despesas totais do governo central subiram 14,8% de janeiro a julho deste ano em comparação com as dos sete primeiros meses do ano passado. Elas totalizaram nesse período R$ 211,489 bilhões, ante R$ 184,239 bilhões no intervalo de janeiro a julho de 2005.

No mesmo período de comparação, as receitas totais subiram 11,1% passando de R$ 275,335 bilhões para R$ 306,019 bilhões.

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