Após briga

Preso suspeito de matar amigo a tiros em praça de Fazenda Rio Grande

O suspeito Ronaldo Gluskoski Meira foi preso no Tatuquara. Fotos: Divulgação/Polícia Civil.
O suspeito Ronaldo Gluskoski Meira foi preso no Tatuquara. Fotos: Divulgação/Polícia Civil.

A Polícia Civil de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), deu por esclarecida a morte de Lucas Daynner Silva Macedo, 18 anos. O crime aconteceu na noite de 3 de maio deste ano, numa praça da cidade, e Ronaldo Gluskoski Meira, 26, foi preso nesta segunda-feira (15) suspeito de ser o autor dos disparos.

O assassinato aconteceu depois de uma briga entre amigos que estavam em uma feira na praça do Centro de Fazenda Rio Grande. Para o delegado responsável pelas investigações, a motivação do crime foi fútil. “O crime chocou a população, pois ninguém imaginava que entre um grupo de amigos poderia acontecer um crime como este”, considerou Fábio Machado.

Segundo o Delegado Fábio Machado, o crime entre amigos chocou a população.                         Fotos: Divulgação/Polícia Civil
Segundo o Delegado Fábio Machado, o crime entre amigos chocou a população. Fotos: Divulgação/Polícia Civil

A polícia chegou até Ronaldo num trabalho de oitivas de testemunhas, que além de presenciarem o crime conseguiram reconhecer o rapaz como autor dos disparos. “Ele ainda foi flagrado, num posto de combustíveis, momentos antes do crime com uma arma de fogo, quando algumas pessoas teriam o chamado para executar a vítima após uma discussão”, acrescentou o delegado.

Na nova residência

As imagens das câmeras de segurança do posto, conforme a polícia, foram anexadas ao inquérito policial e encaminhadas à Justiça. Depois do crime, os policiais descobriram que o rapaz mudou de casa. Ele foi preso nessa nova residência, no bairro Tatuquara, em Curitiba.

Durante a prisão, com Ronaldo, a polícia apreendeu algumas porções de drogas (maconha e cocaína) para consumo próprio. Ao ser interrogado, ele preferiu manter-se em silêncio. Conforme informou a Polícia Civil, ele tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, porte de arma e era monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Ronaldo foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e, se condenado, pode pegar pena de até 30 anos de prisão.