Pontal do Paraná

Casal é investigado por furtar casas no litoral e vender produtos na internet

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um casal suspeito de assaltar casas do litoral e vender pela internet os produtos roubados está sendo investigado pela Delegacia da Polícia Civil de Pontal do Paraná, no litoral do estado.

De acordo com um morador do bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, a suspeita começou logo depois de sua casa de veraneio em Ipanema ser invadida por ladrões. “Eu tinha acabado de voltar do feriado e recebi a ligação de um vizinho contando que minhas coisas estavam sendo roubadas naquele momento. Então, mesmo sendo madrugada de quarta-feira, eu voltei para a praia enquanto ligava para a Polícia Militar”, conta.

Segundo ele, assim que chegou ao local, encontrou um garoto de 13 anos dentro da casa. “O casal havia saído com um carro Gol cheio com as nossas coisas e deixado o menino lá. Então, o adolescente tentou alegar que seu tio morava ali, mas eu nem tenho sobrinho”, conta o morador.

Alguns minutos depois, o casal voltou ao local com o carro Gol, mas a PM não efetuou a prisão porque o veículo estava vazio. “Só que na quarta pela manhã eu vi minhas coisas sendo vendidas em uma página do Facebook chamada ‘Sol Brilhante’, então registrei boletim de ocorrência a respeito e a PM foi atrás do caso com muita rapidez”, conta.

De acordo com o delegado Tiago Wladyka, a Polícia Militar apreendeu as posses do casal e levou tudo à delegacia para que a vítima reconhecesse os seus pertences. “Tinha tanta coisa lá que tudo que a vítima recuperou não chegou a 5% do total”, afirma.

No entanto, os suspeitos não foram presos pela falta do flagrante. “Eles confessaram que roubaram os pertences dessa vítima, então foi instaurado um inquérito policial e as investigações vão continuar para verificar a situação”, explica o delegado. Caso seja comprovado, os suspeitos podem ser condenados a até oito de prisão por furto qualificado e os pais do adolescente envolvido podem ser indiciados por corrupção de menores, uma pena de até quatro anos.

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Foto: Divulgação/Polícia Civil