O crime que vitimou José Carlos Pereira da Cruz, 55 anos, em junho desse ano, foi elucidado na tarde de segunda-feira (23), pela Polícia Civil de Pinhais. O suspeito identificado como Daniel Paulo Ferreira, conhecido como “Gordo”, 35 anos, foi preso em uma casa de recuperação para usuários de drogas, em Pontal do Paraná, Litoral do Estado.
O homem não esboçou reação no momento da prisão e ele estava foragido desde o dia que prestou declarações na delegacia confessando o crime. A polícia, que já tinha um mandado de prisão preventiva, localizou o suspeito após uma longa investigação.
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O crime aconteceu no dia 3 de junho deste ano, na própria casa do suspeito, no bairro Atuba. De acordo com investigações, tanto o suspeito quanto a vítima faziam o uso de entorpecentes – crack -, segundo o delegado Silas Roque dos Santos. O motorista teria sugerido uma relação a três e “gordo” não gostou da ideia e agrediu José, que morreu estrangulado.
“Houve uma discussão entre eles, porque a vítima teria sugerido realizar um programa sexual com o suspeito e sua namorada. O investigado e a vítima entraram em luta corporal e o suspeito acabou estrangulando o motorista com um cabo de DVD”, conta o delegado.
De acordo com informações da polícia, o suspeito ficou com o corpo do motorista por dois dias enrolado em uma cortina. Na noite do dia 5 de junho, o suspeito jogou o corpo há cerca de 50 metros de sua residência. Ao longo das investigações, a equipe policial da Delegacia de Pinhais localizou a cortina supostamente utilizada para enrolar o corpo. Os exames periciais constataram sangue humano no tecido. A polícia aguarda o resultado do confronto genético para saber se realmente se trata do sangue da vítima.
O suspeito responderá pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio qualificado. Ele permanece preso à disposição do Poder Judiciário.
O crime
O corpo do motorista José Carlos Pereira da Cruz, 55 anos, foi encontrado o dia 5 de junho, nas esquinas da Rua Eurípedes Morais e Silva com Rua Palotina, no Conjunto Áquila, em Pinhais (RMC). Ele trabalhava como motorista de Uber e estava desaparecido desde o dia 2 do mesmo mês. Quem achou o corpo do homem, que estava “embrulhado” em um saco plástico, foi uma criança que voltava da escola. A vítima tinha marcas de agressões e o veículo que utilizava no dia do crime foi encontrado na rua João Strapasson Sobrinho, em Colombo (RMC).
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