Moradores da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) viveram momentos de tensão na tarde desta segunda-feira (27), quando uma mochila cheia de embalagens que pareciam explosivos foi achada na Rua Antonio Alberto Magrin, na região das Moradias Monteiro Lobato. O esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Especiais Polícia Militar (Bope) foi acionado para a ocorrência por volta das 15h, após uma ligação para o 190.
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De acordo com o capitão Rodolfo Kredens, do Bope, dentro da mochila havia sete artefatos que pareciam explosivos. As informações são de que uma pessoa teria encontrado a mochila em algum local e se apropriado dela. Quando percebeu o que havia dentro, abandonou tudo em frente à uma residência na Alberto Martin. “Eram sete cartuchos de um material que parecia o de emulsão explosiva, o mesmo tipo usado em pedreiras, que geralmente é furtado para assaltos a caixas eletrônicos. O esquadrão antibomba fez o isolamento do local e realizou os procedimentos para recolher o material”, informou Kredens.
Ainda segundo o capitão, ao analisar o material da mochila foi verificado que não havia risco de explosão naquele momento, pois os cartuchos estavam sem um detonador. “Nesse caso, diferente das bananas de TNT, esse material em forma de massa precisaria de um detonador. Não era o caso aqui, porque na mochila estavam só os cartuchos”, apontou.
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No local, o esquadrão antibomba recolheu os artefatos e os encaminhou para a perícia, que realizou uma busca para saber a procedência dos supostos cartuchos emulsivos. “A verificação ocorreu na sequência das investigações e a perícia detectou que não eram explosivos. Apesar da semelhança nas embalagens, o produto era algo parecido com uma massa de vedação”, informou Kredens, que complementou dizendo que explosivos verdadeiros são produtos controlados e havia números de identificação nos achados desta segunda-feira que não bateram com o de nenhum fornecedor.
A polícia não identificou quem teria abandonado a mochila no local. A tensão dos moradores da CIC não passou de um susto.
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