União explosiva!

Cara a cara com a assassina do filho, mãe pergunta: “Por que você fez isso??”

Um crime bárbaro movido pelo consumo exagerado de álcool. Uma união explosiva que terminou na morte de Alexandre Adam Rampão, de 46 anos. Ele estava dentro da casa na qual vivia com a esposa Elenice Krupek Borges, de 36 anos, quando o local pegou fogo. A autora do incêndio que causou a morte do amado teria sido a própria esposa do homem, que está presa na Delegacia de Quatro Barras à disposição da Justiça.

Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Elenice está presa e segue à disposição da Justiça. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

O crime, um homicídio qualificado, torpe e sem motivo, ocorreu no dia 25 de maio de 2019, no bairro São Pedro, em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba.

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De acordo com a investigação policial, Elenice alegou que o fogo havia começado na cozinha, por causa de uma panela que seria usada para fazer cachorro quente. Ela disse que não conseguiu controlar o fogo, que chegou ao quarto e matou o marido.

“A teoria dela não nos convenceu. O ex-patrão de Alexandre conseguiu uma confissão da Elenice por mensagem. Ela afirma que eles brigaram e, alcoolizada, fez mais uma caipira com pinga. Posteriormente botou fogo na cortina, mas não deu resultado. Aí botou fogo debaixo na cama e inalou fumaça e posteriormente morreu carbonizado”, disse o Delegado Luiz Carlos Martins.a

Gole na mente

A família de Elenice tentou classificar o ato como um problema de saúde mental. No entanto, isto foi descartado nas investigações. “Não sei se ela fazia uso de remédio. Fazia um certo tempo que tomava bastante pinga. Os dois estavam embriagados no dia”, ressaltou o Delegado de Quatro Barras.

Encontro com a mãe da vítima

Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
“Por que você fez isso?”, questionou a mãe da vítima. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Na delegacia, Célia Alves, mãe do Alexandre, teve alguns minutos de encontro com a assassina do filho. Sem controlar a emoção, Célia chorava na frente de Elenice e perguntava: “Por que você fez isto? Você tinha motivo? Já a detenta repetia várias vezes que não tinha sido a autora do crime.

Versão que começou a entrar em conflito com a investigação da polícia, já que não havia indícios de incêndio na cozinha da casa. A mulher ainda teria tentado sustentar a história contada, mas também foi desmentida por testemunhas ouvidas pela no curso das diligências.

Segundo essas pessoas, ela relatou que queria simular um incêndio e por isso teria colocado fogo na cortina. Ainda de acordo com os depoimentos, a mulher disse que a intenção não era matar o homem, porém, o fogo teria tomado uma proporção maior do que ela esperava. Um áudio foi apresentado na delegacia, onde Elenice confirma a autoria do crime.

A mulher será indiciada por homicídio qualificado por motivo torpe.

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