Rio ? O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) cresceu 0,63% em outubro, contra uma deflação de -0,13% verificada em setembro. O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º a 30 do mês de referência. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Dos três índices que compõem o IGP-DI, apenas o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou em outubro, passando de 0,24%, em setembro, para 0,19%. O Índice de Preços por Atacado (IPA), e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apresentaram variações de 0,79% e 0,42%, este mês, contra -0,28% e 0,09%, respectivamente. Em outubro, os preços dos alimentos foram os que mais pesaram no bolso do consumidor. O setor, responsável por 90% da aceleração do IPC, passou de -1,03% para 0,14%, e já acumula uma alta nos preços de 0,94% de janeiro a outubro, e 0,97% nos últimos doze meses.
Os produtos que mais contribuíram para essa alta foram de carnes bovinas (0,02% para 5,39%). Já outros preços mantiveram queda: manga (-24,07% para -24,33%), limão (-2,26% para -11,45%) e banana prata (0,95% para -7,44%). Os preços dos grupos Transporte e Vestuário também subiram, contribuindo para a aceleração do IPC. Os destaques foram as tarifas de ônibus urbano (0,00% para 1,47%), tarifa elétrica residencial (0,68% para 0,85%), álcool combustível (2,14% para 9,20%), e os preços das roupas, que subira de -0,16% em setembro, para 0,73%, em outubro.