Segundo Febrafarma, reajuste dos medicamentos ficará abaixo da inflação

Brasília (AE) – Uma estimativa feita pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), mostra que a maior parcela dos medicamentos com preços controlados terá um reajuste inferior à inflação. O reajuste, que passa a vigorar a partir do dia 31, este ano terá três índices de aumento. Pelas projeções da Febrafama, 83% das 13.400 apresentações de medicamentos sujeitas a controle de preços terão reajuste máximo de 5,89%. No período entre março de 2004 e fevereiro de 2005, a inflação medida pelo IPCA foi de 7,39%.

Pelos cálculos da Febrafarma, 6% dos medicamentos terão reajuste máximo de 6,64%. Terão direito ao IPCA integral, 10,5% das apresentações de medicamentos vendidas no País.

Este ano, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), fixou três índices de aumento. Quanto maior a participação dos genéricos no faturamento de cada classe terapêutica de medicamento, maior a permissão de aumento. Cada laboratório terá até dia 30 para enviar uma planilha para CMED com dados que permitam definir a qual o índice de reajuste para cada grupo de medicamento. A Febrafarma observa que as novas tabelas vão fixar o preço máximo que pode ser cobrado.

Voltar ao topo