Secretaria da Saúde alerta sobre surto de sarampo na Alemanha

A Secretaria da Saúde alerta as pessoas que viajaram à Alemanha para assistir aos jogos da Copa do Mundo ou a outros países da Europa no mês passado para tomarem cuidado em relação ao sarampo. Gisleine Carvalho, consultora de doenças exantemáticas (doenças de virose aguda) da Secretaria estadual de Saúde, disse que o alerta é conseqüência do surto dessa doença que vem ocorrendo na Alemanha e em outros países desde janeiro deste ano, totalizando até agora aproximadamente 1,5 mil casos confirmados.

Quem apresentar febre alta (acima de 38,5oC), tosse, coriza e/ou conjuntivite, seguidas pelo aparecimento de manchas vermelhas (exantema) no rosto e no corpo, procure atendimento o mais rápido possível. Estes sintomas caracterizam o sarampo, que é uma doença de fácil e rápida transmissão, e ocorre diretamente de pessoa para pessoa, por meio das secreções do nariz e da faringe expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

Gisleine Carvalho lembra que o Paraná tem alta cobertura vacinal contra o sarampo, e a doença não está mais presente no Estado desde 1999, data em que foi confirmado o último caso, proveniente do surto de 1997 e 1998. Mas o vírus pode ser reintroduzido no Estado através de pessoas que não foram imunizadas previamente e entraram em contato com o vírus no surto da Alemanha ou de outros países que também apresentaram surtos, ainda que menores, em 2006.

Surtos têm sido relatados na Dinamarca, na Espanha, na Grécia, na Suécia, na Ucrânia e na Polônia, onde a faixa etária mais afetada são adultos jovens. ?Este ano, o vírus do sarampo foi reintroduzido na Venezuela, através de um caso de sarampo importado da Europa, provocando um surto com 49 casos?, informa Gisleine Carvalho, consultora de doenças exantemáticas, da Secretaria estadual de Saúde.

Segundo portaria da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério de Saúde de fevereiro deste ano, todo serviço de saúde que atender um caso suspeito de sarampo deverá notificá-lo imediatamente às secretarias municipais de saúde, para possibilitar as ações da vigilância epidemiológica com investigação dos casos suspeitos, bloqueio vacinal de contatos, se necessário, e pesquisa sorológica, com o objetivo de interromper a transmissão da doença o mais rapidamente possível.

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