Saúde alerta para abandono de cães nas ruas da cidade, em Curitiba

A responsabilidade pelos animais, que muitas vezes estão soltos nas ruas, parques e praças de Curitiba, é do proprietário. O alerta da Secretaria Municipal da Saúde vale, inclusive, para os animais adultos e os que têm alguma doença. A preocupação é necessária porque doenças como a raiva canina, micoses, brucelose, entre outras, que se manifestam nos animais podem ser transmitidas ao homem.

"As pessoas compram ou ganham o animal e, com o tempo, não querem mais", diz a responsável pela Coordenação de Controle de Zoonoses e Vetores do Município, Regina Utime. Ela afirma ainda que o abandono de animais é crime ambiental previsto na legislação. "Os donos de cães são responsáveis pelo controle da população animal e devem optar pela castração ou, se a escolha for o acasalamento, devem dar o destino adequado às crias, além de manter as vacinações em dia e tomar medidas de segurança para que o animal não fira outras pessoas", afirma Regina.

Este tipo de orientação também faz parte do programa Posse Responsável, da Prefeitura, que orienta as pessoas para adoção de cães e, a partir do mês de junho, reiniciará a distribuição de folhetos e cartilhas explicativas.

Um levantamento feito pelo Canil Municipal revela que a maioria dos animais abandonados nas ruas de Curitiba é formada por cachorros. As equipes do canil, encarregadas do recolhimento dos animais, fazem a coleta em equipamentos públicos como as Ruas da Cidadania, parques e praças públicas, hospitais e escolas. Eles também tratam, vacinam e esterilizam os animais para que possam ser adotados por outras famílias.

Nas ruas, o recolhimento é feito quando os cães são ferozes ou apresentam riscos para a sociedade. De fevereiro a maio deste ano foram apreendidos 711 cães bravos que ameaçavam domicílios, 1.568 ameaçavam a população nas ruas, outros 1.382 foram retirados doentes das ruas e 3.211 estavam soltos e foram recolhidos.

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