A onda de ataques contra ônibus, agências bancárias e prédios públicos continuou ontem à noite e na madrugada na capital paulista, na região metropolitana de São Paulo, no litoral e no interior do Estado. Foram pelo menos 36 ataques, que deixaram três pessoas feridas e um bandido morto
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu hoje o rodízio de veículos para carros com placas finais 7 e 8. A CET advertiu, no entanto, que a cobrança de estacionamento na zona azul foi mantida. O tráfego pelos corredores exclusivos de ônibus não foi autorizado
Quatro pessoas foram detidas. Com temor de novos ataques, muitas companhias de ônibus atrasaram a saída dos ônibus. Na capital, 14 viações não puseram os veículos nas ruas, provocando transtornos para mais de 3 milhões de usuários. A cidade de São Paulo tem 16 companhias, para o atendimento somente da capital, sem contar os coletivos que vêm de municípios vizinhos
Pelo menos 43 coletivos haviam sido queimados até a meia-noite de ontem durante a onda de ataques. As estações do Metrô e da CPTM funcionavam normalmente. O sistema de transporte por ônibus na cidade possui uma frota de 8 mil carros, pertencentes a dezenas de viações que se conglomeram em 8 consórcios