O tempo seco, quente e com ventos fracos desta terça-feira (15) favoreceu a propagação de queimadas no interior de São Paulo. O serviço de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 32 focos de incêndios no Estado.
A umidade relativa do ar ficou baixa em todo o Estado. Na região de Ribeirão Preto, não passou de 23%. Houve incêndios em Araraquara e Bebedouro. Também foram registradas queimadas de cana-de-açúcar, que prejudicam a qualidade do ar. Na região central do Estado, o fogo destruiu aproximadamente 60 hectares numa área de proteção ambiental da Serra de Botucatu. Em Sorocaba, até as 17 horas, os bombeiros tinham sido acionados para apagar 6 queimadas.
A Defesa Civil e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado fixaram novos critérios para suspender a queima da palha de cana, levando em conta os riscos à saúde pública e ao meio ambiente. A suspensão, total ou parcial, será definida por região com base nos índices de umidade relativa do ar medidos às 15 horas de cada dia em postos determinados pela Secretaria.
Hoje, foi mantida a suspensão da queima na região de Ribeirão Preto que, ao contrário das regiões de Barretos, Araraquara e São José do Rio Preto, apresentava índices muito baixos de umidade do ar.
Pará – No Pará, foram registrados 427 focos de incêndio, a maioria concentrada na região de Marabá. Eles atingem regiões cobertas por floresta amazônica, de acordo com os mapas do Inpe. Nessa época, já terminou o ciclo das chuvas do inverno amazônico e as atividades agrícolas, de produção de carvão e de extração de madeira são retomadas na região. Em Mato Grosso, o segundo no ranking das queimadas, havia 134 focos. Em Tocantins, 92. No País, todo os mapas elaborados a partir de imagens de satélite registraram 866 focos de incêndios florestais.