A Sanepar está investindo para a formação de agentes e multiplicadores socioambientais e firmando parcerias em todo o Estado para promoção de cursos ligados à área de meio ambiente. Somente para este ano, a diretoria de Meio Ambiente e Ação Social organizou uma agenda com 32 eventos. Até o final de setembro, foram ministradas mais de 400 horas de aulas, das quais participaram 2.465 pessoas, entre funcionários da empresa, representantes das instituições parceiras e da comunidade.
Uma das inovações deste ano foi a capacitação à distância. Um curso de gestão e educação socioambiental foi dado, em julho, em Curitiba e transmitido em vídeoconferência para Cascavel, Guarapuava, Londrina e Maringá. Além de cursos técnicos, também foram organizados cursos com carga mínima, que permitem a formação de monitores para agir na preservação dos mananciais e no cuidado com a mata ciliar.
?Com a promoção desses cursos, pretendemos construir, em todo o Paraná, uma rede de agentes multiplicadores que difundam dentro da comunidade os conceitos e as problemáticas que envolvem a proteção do meio ambiente. Para que isso se torne possível, é fundamental a formação de parcerias envolvendo órgãos estaduais, prefeituras, universidades, associações de moradores e demais entidades ligadas às questões ambientais?, explica a diretora Maria Arlete Rosa.
Agenda 21
Dentre os cursos realizados, destaca-se a parceria entre a Sanepar e a Secretaria Estadual de Educação para a formação de professores da rede estadual de ensino no desenvolvimento de ações ambientais. O programa Construindo a Agenda 21 Escolar, reuniu mais de mil e trezentos professores nos nove encontros organizados em Curitiba, Maringá, Londrina, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.
?Quando capacitamos o professor estamos levando também para dentro da sala de aula discussões mais eficazes sobre desenvolvimento sustentável e preservação dos recursos naturais. Um professor melhor preparado para lidar com as questões ambientais vai proporcionar a nossos jovens uma formação mais crítica e comprometida com o meio ambiente?, salienta, Maria Arlete.