Sanepar investe para restabelecer fornecimento de água em Apucarana

A Sanepar está apressando os trabalhos para restabelecer o fornecimento de água para o município de Apucarana. Devido às chuvas intensas, a unidade de captação de água da cidade foi totalmente inundada pelo rio Pirapó. Os motores elétricos das bombas de água ficaram submersos. A linha de energia da Copel foi destruída e só a partir do meio-dia desta sexta-feira (21) o acesso à captação foi liberado. Isso permite a entrada de equipamentos pesados para a retirada e o conserto das bombas.

O presidente da Sanepar Stênio Jacob foi à cidade para constatar os estragos causados pela tempestade. Stênio afirmou que a empresa está fazendo os investimentos necessários para que o abastecimento volte à normalidade.

A população de Maringá, também abastecida pelo Rio Pirapó, sofre com as chuvas intensas. Cerca de 170 mil habitantes estão com o abastecimento comprometido. Isso significa 60% da população. A turbidez da água está, agora, em 2.800 unidades. O normal vai de 100 a 700 unidades.

"É impossível tratar a água de forma que atenda à Portaria 518/2002, do Ministério da Saúde", afirma o engenheiro da Sanepar José Fernando de Oliveira. "Temos de garantir água de boa qualidade, que significa saúde para a população, e atender aos parâmetros da Portaria do Ministério".

O presidente explicou que a empresa está cuidando para que locais como hospitais, creches e asilos, além de todos os que necessitam de água prioritariamente, sejam atendidos com caminhões-pipa. Sete deles, com uma capacidade total de 30 mil litros de água potável, já estão abastecendo esses locais. Para que a população também tenha acesso à água, mais três caminhões foram colocados em pontos estratégicos na cidade. Em Maringá, também serão disponibilizados caminhões-pipa.

Em Londrina, a situação também é crítica, com risco de desabastecimento de 50% da população.

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