Saldo crescente

Exportar é o que importa, proclamavam setores ligados ao comércio internacional respaldados por autoridades econômicas, num momento favorável ao comércio com o exterior. Não apenas o bordão publicitário continua válido, como a disposição do governo em apoiar os setores de exportação da economia brasileira na conquista de novos nichos e novos mercados.

Segundo o Banco Central, em 2004 o Brasil exportou US$ 96,5 bilhões e comprou do exterior US$ 62,8 bilhões, contabilizando o saldo de US$ 33,7 bilhões na balança comercial. Um desempenho com tendência ao crescimento, conforme se pode estimar pelos números otimistas obtidos nesse primeiro trimestre.

Entre 1995 e 2000, o saldo da balança sempre acusou o desempenho negativo do comércio internacional, acumulado em US$ 24,4 bilhões no período, porque as importações foram superiores às vendas ao exterior.

A situação começou a mudar em 2001, quando o saldo voltou a ficar positivo (US$ 2,7 bilhões) e, desde então, evoluiu em escala crescente, até chegar ao recorde do ano passado. O bom desempenho do comércio exterior brasileiro deu-se em função da expansão do agronegócio, mas também pela importância atribuída à negociação internacional para a eliminação de barreiras tarifárias e não-tarifárias.

Os empresários que exportam grandes volumes sabem que essa é uma conquista a ser preservada, pois dela depende a continuidade do bom entendimento comercial com os países desenvolvidos. 

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