Rodrigo Tabata pode passar a ser atacante no Santos

Wellington Paulista, Jonas, Rodrigo Tiuí e Leandro estiveram em campo e não conseguiram marcar contra o Vasco no último domingo, na Vila Belmiro. A solução para o Santos pode estar no banco: Rodrigo Tabata. O meia pode voltar ao time titular no jogo de amanhã, contra o Santa Cruz, no Recife.

Mesmo jogando no meio-de-campo no Goiás, ele fez dez gols em 37 jogos no Campeonato Brasileiro de 2004 e oito em 38 partidas, em 2005. Sem responsabilidade de ter que voltar para marcar, o seu aproveitamento pode ser mais alto.

Sete meses depois de ter chegado à Vila Belmiro para ser o meia de qualidade na armação das jogadas do time que Vanderlei Luxemburgo começava a montar, Tabata ainda não teve uma grande atuação nessa função. No começo, teve dificuldades para se entrosar com os novos companheiros, além de sentir a pressão da torcida, que queria vê-lo jogando como no Goiás, na temporada passada. Depois, perdeu peso e caiu ainda mais de produção.

Durante a Copa do Mundo, Tabata passou fez tratamento especial, ganhou mais massa muscular, porém o seu futebol continuou em baixa, a ponto de Luxemburgo decidir, há três jogos, trocá-lo por André, que nada acrescentou.

"Eu ainda estou buscando o meu espaço no time", disse Tabata, sem perder a esperança de vingar no novo clube. "Considero normal o técnico me tirar para fazer experiência com outro jogador (André). O nosso grupo é bom e não existe desavença. Todos têm como objetivo jogar, e eu também quero ser titular, mas respeito tanto a decisão do técnico e quanto o companheiro que entra no meu lugar.

Com o cuidado de não questionar as determinações de Luxemburgo, Tabata alega que ainda não rendeu tudo o que pode porque estranhou a mudança na maneira de atuar. "No Goiás, eu era o único responsável pela armação do jogo e sempre que podia ainda ia à frente tentar o gol. No Santos é diferente, porque a responsabilidade de armar jogo para os atacantes é dividida. Ainda não consegui me acostumar.

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