Rodrigo Pessoa admite saltar no Rio se tiver ‘equipe forte’

O cavaleiro campeão olímpico Rodrigo Pessoa admitiu ontem que ainda pode disputar o Pan do Rio, em julho, se o Brasil tiver a melhor equipe de saltos que for possível formar.

‘Posso mudar de opinião, a partir do momento em que se estabeleça um bom critério de seleção, que dê chance de colocarmos os melhores cavaleiros na pista’, observou Rodrigo, que está em Wellington, Flórida (EUA), para o Winter Equestrian Festival.

Rodrigo trabalha agora com os cavalos do proprietário americano Hunter Harrison.’Nunca fugi de competição por motivo que não fosse técnico.

Pré-convocado, Rodrigo disse que não saltaria no Rio por discordar do critério de seletivas da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

O ministro dos Esportes, Orlando Silva Júnior, disse que o Pan não pode ficar sem Rodrigo. ‘Fiquei sensibilizado ao saber da importância que deu à minha presença’, observou Rodrigo, que vive na Europa, mas fica nos EUA até a Copa do Mundo de Las Vegas, em abril.

O melhor critério será o que resultar numa equipe capaz de brigar pelo ouro com seleções como EUA e Canadá, ‘que virão bem montados’, insiste Rodrigo. ‘Ainda assim, não é garantia de ouro mas teríamos uma base sólida para isso.

‘Sou apenas um participante’, disse Rodrigo. Garantiu que a CBH conhece os critérios que ele defende. ‘Fiz sugestões ao Manfredi (Maurício, presidente da entidade), sabe o que todos pensam e tem as cartas na mão para resolver.’

Para Rodrigo, os cavaleiros que estão na Europa – Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, Pedro Veniss e Cássio Rivetti – disputam concursos mais fortes e poderiam ser observados lá, sem ter de participar das duas seletivas no Brasil.

Rodrigo informou que o pai, Nelson Pessoa, apoiou a decisão dos conjuntos que estão na Europa de não virem ao Brasil para seletivas e seu patrocinador nacional, a Embraer, não interferiu. ‘No Pan, usamos a casaca do Brasil. É decisão técnica, não depende do patrocinador.

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