Ritmo de importações cai na segunda semana de março

O ritmo das importações arrefeceu na segunda semana de março, e a média diária caiu para US$ 420,2 milhões, após ter batido recorde histórico na primeira semana, quando atingiu US$ 501,5 milhões. Com isso, a média diária acumulada nas duas semanas é de US$ 443,4 milhões, 31,9% acima da média de março de 2006, que foi de US$ 336,2 milhões.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, houve aumento nos gastos com adubos e fertilizantes (133,2%), cereais e produtos de moagem (84,8%), combustíveis e lubrificantes (44,1%) farmacêuticos (42,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (41,6%) veículos automóveis e partes (41,5%), instrumentos de ótica e precisão (39,7%) e equipamentos mecânicos (38,2%).

A média diária das exportações também diminuiu – de US$ 611 milhões, na primeira semana, para US$ 574,2 milhões, na segunda semana do mês. No acumulado de março, a média diária está em US$ 584,7 milhões, com crescimento de 18,3% em relação à média do mês de 2006.

As exportações de manufaturados cresceram 23%, principalmente suco de laranja congelado, álcool etílico, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, gasolina, laminados planos de ferro e aço, motores e geradores, aviões e autopeças. Os embarques de semimanufaturados aumentaram 14,2%, por conta de semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles, ferro-ligas e alumínio em bruto. Já os básicos subiram 12,6% devido, principalmente, ao aumento das exportações de minérios de cobre, carnes bovina, suína e de frango, café em grão e farelo de soja.

Na segunda semana de março, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,871 bilhões e importações de US$ 2,101 bilhões, resultando em superávit de US$ 770 milhões. No acumulado de março, as exportações somam US$ 4,093 bilhões, e as importações, US$ 3,104 bilhões, com superávit de US$ 989 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 25,158 bilhões, e as importações, US$ 18,800 bilhões, com saldo positivo de US$ 6 358 bilhões.

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