Qualificação do trabalhador terá mais R$ 700 milhões

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um reforço de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões para os programas de qualificação do trabalhador em todo País. Além disso, pleiteia mais recursos para as linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), voltadas para a geração de emprego.

Os recursos para essas linhas caíram de R$ 16 bilhões, em 2006, para R$ 8 bilhões, em 2007. Segundo Lupi, o fluxo de caixa do FAT é hoje deficitário, o que está reduzindo os recursos destinados às linhas de financiamento dos bancos oficiais e dos programas de qualificação do governo. Esse déficit, verificado há três anos, vem reduzindo o dinheiro destinado aos programas. "A arrecadação do FAT tem sido deficitária porque as despesas com o pagamento do salário-desemprego e auxílio ao trabalhador têm sido maiores. Estamos utilizando o rendimento das aplicações do patrimônio do fundo para cobrir o déficit", explicou Lupi, após reunião com Mantega, na quarta.

Segundo Lupi, Mantega disse que vai liberar os recursos, mas rejeitou a proposta de retirar os recursos do FAT da Desvinculação de Receitas Orçamentárias (DRU), instrumento que permite ao governo usar livremente 20% dos recursos do Orçamento da União. "Ele (Mantega) disse que precisa de tempo para descobrir o caminho para reforçar os programas de qualificação e recursos para os bancos", disse.

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