O Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego já atendeu mais de um milhão de jovens no país. Desse total, 630 mil foram inseridos no mercado de trabalho formal. O programa se destina a jovens de 16 a 24 anos, sem qualificação profissional, de baixa renda e com baixa escolaridade. O programa é executado em todo o país pelos consócios da juventude.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, os cursos oferecem mais de 30 tipos de oficinas e os jovens saem de lá com qualificação profissional. "Esses jovens, provenientes da periferia, recebem um curso de qualificação de 400 horas, e também têm que prestar uma atividade comunitária", conta. Além de oferecer um ofício aos jovens o programa promove a inclusão digital.
Os participantes têm acesso a oficinas de qualificação e aulas práticas sobre a futura profissão. Segundo Todeschini, muitos alunos saem do curso empregados. "Eles recebem um curso prático e saem diplomados para essas profissões. O consórcio (da juventude) tem como obrigação colocar esses jovens no mercado de trabalho", ressalta Todeschini.
As oficinas de qualificação são voltadas para as necessidades do mercado de trabalho da região onde cada consórcio da juventude atua. O governo federal já investiu R$ 123 milhões no programa e quer instalar os consórcios em todas as capitais do Brasil.