Problema crônico

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseado em pesquisa feita em seis regiões metropolitanas, registrou o índice de 10,1% da população desempregada no mês de março. A tendência de crescimento do índice foi detectada pelo terceiro mês consecutivo.

Problema crônico das últimas gestões federais, a dificuldade de influir de forma positiva para a criação de um ambiente de negócios factível de absorver a mão-de-obra em oferta, o governo Lula entra em seu segundo mandato sem uma perspectiva imediata de amenização do quadro do desemprego.

Segundo a metodologia utilizada pela Fundação Seade/Dieese para levantar os indicativos de emprego e desemprego, em março, nas seis respectivas áreas metropolitanas o percentual da população desocupada era de 16,6%. Em fevereiro, o índice chegara a 15,9%.

Cabe ao governo dar conta do compromisso constitucional de centrar todo o seu esforço para remover na sua área de competência, com a celeridade balizada por padrões de segurança e confiabilidade, os entraves que impedem a retomada do crescimento econômico no ritmo condizente com as necessidades do País.

Até o momento, o governo não deu mostras de ter suplantado a fase da retórica e das boas intenções.

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