O sistema penitenciário de São Paulo voltou a entrar em alerta hoje, depois que a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) pretendia promover rebeliões em todas as unidades do Estado a partir das 10 horas da manhã. No alerta, distribuído a todas as unidades, a SAP pediu aos diretores dos presídios que tomassem precauções a fim de evitar uma nova megarrebelião, como a ocorrida em maio, quando 74 unidades se rebelaram simultaneamente.
Desta vez, as rebeliões seriam realizadas especialmente nas unidades que não foram destruídas em maio. Imediatamente, diretores colocaram a Polícia Militar em alerta.
No Oeste do Estado, onde estão presos os líderes do PCC, a tropa de choque da PM foi obrigada a entrar no CDP de Caiuá, onde os presos iniciaram um quebra-quebra. Depois do tumulto controlado, os detentos ficaram trancados nas celas, sem ter o banho de sol. Em Pracinha, também no Oeste, o mesmo procedimento foi adotado. A tensão durou todo o dia, mas nenhuma rebelião havia sido registrado até o começo da noite.
Em Presidente Bernardes, a PM e agentes fizeram uma blitz e encontraram 25 celulares, 126 bolsas de maconha e 75 de cocaína, além de um buraco numa das celas do raio 3, estilete, 11 carregadores e 34 chips de celular. Em outras duas blitze, nas Penitenciárias de Presidente Prudente e na unidade 2 de Lavínia, foram encontrados dois túneis, 20 estiletes e oito celulares.