Presidentes do Mercosul reforçam compromisso de integrar o bloco

Brasília – Os presidentes do Mercosul reforçaram o compromisso de promover a integração física, econômica e energética da América Latina. Esse e outros assuntos constam do documento final do Encontro do Mercosul, realizado ontem (21) em Córdoba, na Argentina, que reuniu os mandatários do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Bolívia e Cuba.

O bloco sul-americano tem avançado pouco no quesito integração e enfrenta impasses entre os países-membros, o que dificulta as negociações internas e externas. Um dos principais desafios é reduzir as diferenças econômicas entre os integrantes. Paraguai e Uruguai, os mais pobres do bloco, alegam que Brasil e Argentina, os mais ricos, têm obtido mais vantagens nos acordos.

Segundo o comunicado conjunto, os países reafirmam a meta de "uma sólida e completa integração regional, que supere as assimetrias e promova a coesão social, considerando as múltiplas dimensões econômicas, políticas e sociais".

O cumprimento das Metas do Milênio é outro tema do documento. Para que os objetivos sejam cumpridos até 2015, os presidentes ressaltam a necessidade de aumentar as exportações de seus países para os mercados ricos e a criação de mecanismos financeiros inovadores. Ao assumir o comando temporário do bloco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Mercosul precisa "reinventar-se" para superar os problemas.

O bloco recebeu de forma positiva o interesse da Polônia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria de incrementar a relação com os países da América do Sul. Outros pontos reforçados pelos presidentes foram: combate à pobreza, apoio à reforma da Organização das Nações Unidas (ONU) e aumento da segurança da região.

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