Presidente vascaíno decreta lei do silêncio

A ordem partiu do presidente do Vasco, Eurico Miranda: ninguém pode dar entrevistas até o jogo desta quarta-feira, contra o Botafogo, pela semifinal da Taça Rio. A "lei da mordaça" inclui o técnico Renato Gaúcho, mas não atinge o atacante Romário, que, às vésperas do milésimo gol, está liberado para falar quando quiser.

Foi por causa do próprio Romário que Eurico Miranda tomou a decisão. O atacante de 41 anos criticou abertamente Renato e o seu colega de ataque, Leandro Amaral, por terem declarado o que parece óbvio: que a ansiedade de Romário pelo milésimo gol acabou afetando o rendimento do time nos últimos jogos. "O Vasco é time grande. E, como tal, sofre pressões. Treinador e jogador que não estão acostumados a pressão têm que ir embora", disse Romário.

Depois de três derrotas seguidas e a surpreendente eliminação na Copa do Brasil diante do Gama, no Maracanã, o Vasco entrou em crise. E o emprego de Renato Gaúcho ficou sob ameaça. Polêmica à parte, Leandro Amaral pode ficar de fora do duelo de quarta-feira, já que torceu o tornozelo direito na derrota para a Cabofriense, no domingo.

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