Presidente do PP nega tudo na Comissão de Sindicância

Brasília (AE) – Durou cerca de meia hora o depoimento do presidente do PP, Pedro Corrêa, na Comissão de Sindicância da Câmara. Corrêa justificou que seu depoimento foi rápido, porque negou tudo. "Tudo era não, não, não", afirmou. Ele disse que os documentos que entregou à Comissão são referentes às contas bancárias, incluindo as de sua mãe Clarisse morta há dois meses, e as de sua mulher Maria Adélia, com quem mantém contas conjuntas. Foram entregues também declarações de imposto de renda, desde o exercício de 1999 e extratos de contas de telefone.

Em entrevista há pouco, Corrêa confirmou que foi ao apartamento do presidente do PTB, Roberto Jefferson, no dia em que o petebista fez o pronunciamento no plenário da Câmara,para refutar as acusações. O presidente do PP negou, no entanto,que tenha falado de mensalão. Segundo ele no encontro com Jefferson alertou o deputado para ter cuidado com o que ia dizer, porque tinha conhecimento de que haveria uma fita que supostamente envolveria o petebista com questões do IRB. Corrêa disse ainda que está se sentindo "muito traído e magoado" com as declarações de Jefferson. "Estou tranquilo. Eu abri as vísceras da minha vida", disse.

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