Presença de George W. Bush em São Paulo deve gerar protestos

São Paulo – Cerca de 10 mil pessoas são esperadas no dia 8 de março, na Avenida Paulista, na capital de São Paulo, para em um protesto contra a presença no país do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Segundo o presidente da União Nacional dos Estudantes, Gustavo Petta, haverá manifestações em todo o país, que vão coincidir com a comemoração do Dia Internacional da Mulher.

?São manifestações que vão ser marcadas pelos protestos e indignação contra a presença de Bush no Brasil?, afirmou Petta, em entrevista à Agência Brasil. "As manifestações vão ser grandes e vão expressar essa indignação que, tenho certeza, é da maioria da população brasileira?.

Petta afirmou que em São Paulo, cidade onde Bush pretende encontrar-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as manifestações terão início às 15 horas, com uma caminhada da Praça Oswaldo Cruz, no bairro Paraíso, até o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Os manifestantes vão acompanhar um movimento antes previsto para marcar o Dia Internacional da Mulher.

Segundo ele, além da caminhada estão programadas pichações, exibição de cartazes e protestos em redes de fast-food. ?Haverá também bonecos com a cara do Bush que serão malhados e imagens e cartazes identificando Bush como o Hitler do século XXI?, afirmou.

Além da UNE, as manifestações em todo o Brasil estão sendo organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), por movimentos feministas e outras organizações populares e sociais.

?Tudo isso para demonstrar uma indignação que existe não somente no Brasil, mas na maioria dos países contrários à política guerreira, à política ambiental, à política de tentativa de subordinação dos países mais pobres aos interesses norte-americanos, e à política imperialista norte-americana que está sendo repudiada no mundo inteiro?, disse Petta.

O Greenpeace Brasil também pretende fazer um protesto contra a política norte-americana. De acordo com a assessoria de imprensa da Organização Não-Governamental,  com o apoio do Greenpeace dos Estados Unidos, estão sendo esperadas cerca de 30 pessoas para discutir a questão das energias limpas e marcar sua luta contra o desmatamento para a produção do biodiesel no país.

Voltar ao topo