Prêmio consagra Sanepar como a melhor empresa de saneamento do país

Esta é a segunda vez que a empresa é a campeã do setor. A escolha da campeã obedeceu à pontuação em oito critérios: crescimento sustentável, receita líquida, rentabilidade, margem da atividade, liquidez corrente, geração de valor, cobertura de dívidas e giro do ativo. Receita líquida e crescimento sustentável têm peso dobrado. Os balanços são coletados pela Serasa e Valor Data e processados pela Serasa. Os critérios para os vários indicadores utilizados são da Fundação Getúlio Vargas.

As mil maiores empresas são divididas em 27 setores. Para cada um deles é escolhida uma campeã. O Valor 1000 publica também, a partir do ranking geral, as maiores e as melhores de quatro macro-regiões do país: Norte/Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Este prêmio é o reconhecimento à excelência em gestão.

O prêmio Valor 1000 é uma parceria entre o Jornal Valor Econômico e a Fundação Getúlio Vargas. Das mil maiores empresas analisadas, a partir da publicação dos balanços e de dados fornecidos pelas próprias companhias, 27 são escolhidas pelos setores nos quais atuam.

Crise

O destaque desta quinta edição da solenidade foi para o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Ele teceu elogios ao ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho.

Furlan afirmou que o país apresenta o dobro do crescimento econômico do desempenho mundial. Garantiu que houve um crescimento nas empresas e no número de postos de trabalho criados, além de vaticinar que o Produto Interno Bruto ? PIB ? pode ser semelhante ao da inflação: ou seja, 4 a 5%.

Ele não ignorou a crise pela qual passa o país. ?É preciso ter coragem para sair do Brasil, como a Politech fez, e vender tecnologia na Alemanha, China e Japão?. Ele acredita na capacidade que o brasileiro tem para superar estes momentos.

O presidente da Sanepar, questionado sobre o assunto, avalia a atual situação como excelente. ?Pela primeira vez, vamos ter a oportunidade de tirar tudo o que estava indo para debaixo do tapete?. Quanto à queda ou permanência do ministro da Fazenda, Stênio foi enfático: ?A política econômica brasileira está baseada nos grandes grupos financeiros. Portanto, Palocci é só uma peça que, se cair ou ficar, não vai mudar o jogo?.

Investimentos

Com relação ao plano de investimentos da empresa, o presidente espera que não seja afetado pela crise, já que boa parte dos empréstimos é obtida por meio do FGTS, da Caixa. Ele anunciou, ainda, que solicitou ontem, 22, R$ 1 bi ao BNDES, outro órgão do governo federal, para o setor de saneamento.

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