As 150.560 pessoas que têm 60 anos ou mais e que moram em Curitiba já podem ir preparando a carteirinha de vacinação. Começa no próximo dia 24, uma segunda-feira, a oitava campanha anual de imunização de idosos contra a gripe.
"Todos devem participar porque, além de reduzir as chances de contrair a gripe, a vacina tem colaborado para a queda do número de visitas ao médico, faltas ao trabalho, uso de medicação e internações", argumenta o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci. A campanha vai até 5 de maio.
Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, de 1998 a 2005 o número de internações de idosos caiu de 1.108 para 1.091. O ano de 1998 foi o último sem vacinação. Nesse período, porém, a população na faixa etária cresceu 27% (de 118.501 para 150.560).
A vacina – que nas clínicas particulares custa em torno de R$ 30,00 – é grátis nas unidades municipais de saúde. Ela é injetável, aplicada em dose única e contra-indicada apenas para quem tem alergia grave à proteína do ovo de galinha ou manifestou reação alérgica na primeira vez em que tomou a vacina. Reações são raras e, quando, acontecem, de curta duração.
Nos dias de semana, a vacina contra a gripe poderá ser encontrada em todas as unidades da rede de saúde de Curitiba e também na tenda que a Secretaria Municipal da Saúde armará na Boca Maldita, no Centro. Nesse local, o horário de funcionamento irá das 9 às 17 horas.
Vale lembrar que nos dias 29 e 30 de abril e também no 1º de maio – sábado, domingo e segunda-feira – a vacina poderá ser tomada somente nas Unidades de Saúde 24 Horas (do Boa Vista, Boqueirão, Campo Comprido, Pinheirinho e Sítio Cercado).
Para reforçar a divulgação da campanha, a Secretaria Municipal da Saúde distribuirá 4.000 cartazes e 20 mil folhetos. Os cartazes serão colocados a partir desta semana nos ônibus e nas unidades de saúde. Os folhetos serão distribuídos nos locais de vacinação. A intenção é repetir o sucesso da campanha passada, quando foram vacinadas 138.681 pessoas (94% da população na faixa etária). O Ministério da Saúde recomenda que pelo menos 70% sejam imunizadas.