População de baixa renda poderá ocupar cerca de 3,5 mil imóveis abandonados

Brasília – A utilização de imóveis públicos abandonados ou mal aproveitados tem sido um dos focos de ação do Ministério das Cidades para resolver o problema do déficit habitacional no país. "Nacionalmente podemos anunciar a liberação cerca de 3.500 unidades dentro dos programas de ocupação de imóveis", afirmou o ministro das Cidades, Márcio Fortes em entrevista coletiva às emissoras de rádio da Radiobrás (Rádio Nacional AM de Brasília, Nacional AM do Rio de Janeiro e Nacional da Amazônia OC) e a emissoras parceiras.

O ministro tambmém destacou o Programa de Arrendamento Residencial, que oferece habitação por meio de arrendamento e permite que imóveis mal utilizados sejam reformados e atendam as famílias carentes que têm renda entre três e cinco salários mínimos. Outro programa mencionado pelo ministro é o Habitar Brasil, que já recebeu R$ 765 milhões, e tem 119 obras em 25 estados. Cerca de 90 mil famílias estão sendo atendidas pelo programa que tem como objetivo executar projetos de urbanização de áreas degradadas, como favelas, ou de risco, localizadas em regiões metropolitanas, onde vivem, predominantemente, famílias com renda mensal de até três salários mínimos.

Fortes afirmou ainda que a atuação do Ministério das Cidades não se restringe aos centros urbanos, trata também de questões relacionadas a assentamentos rurais, por exemplo. "É nossa obrigação também procurar dar recursos para minimizar os problemas e tratar da urbanização desses assentamentos". Atender as populações indígenas e quilombolas também está entre as preocupações do ministério, segundo ele.

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