Ponte Preta quer fazer dinheiro com seus laterais

Com um prejuízo estimado de quase R$ 6 milhões pelo rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta tenta minimizar o rombo nos cofres com dois de seus principais jogadores. A equipe de Campinas tenta arrecadar o máximo com as prováveis negociações dos laterais Nei e Iran.

Os jogadores receberam propostas oficiais nas últimas semanas e dificilmente permanecerão no Estádio Moisés Lucarelli. A expectativa da direção é rechear os cofres e garantir a estabilidade até o final do ano.

Nei interessa a Atlético-PR, Fluminense e Santos. Para liberá-lo o clube quer R$ 1,2 milhão, valor estipulado como multa contratual. Mas não descarta mantê-lo até o final do Paulistão. "Seria uma forma de valorizar ainda mais o atleta e conseguirmos uma oferta melhor do que temos atualmente. Estamos estudando seriamente essa possibilidade", disse o diretor de futebol Sebastião Arcanjo.

Com Iran, o caso não é diferente. A tentativa do Botafogo de envolver alguns atletas na negociação fracassou, e a Ponte aguarda uma proposta que envolva dinheiro para negociá-lo. "Temos jogadores no mesmo nível daqueles que o Botafogo ofereceu. Queremos uma compensação financeira. Promessa por promessa, prefiro ficar com as nossas", completou. O clube carioca ofereceu, entre outros, o zagueiro Rafael Marques e o meia Jéfferson Feijão.

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