Polônia e Rússia também rejeitam alimentos transgênicos

Cada vez mais consumidores e a indústria alimentícia da Polônia e da Rússia estão rejeitando aos produtos transgênicos. É o que revela o último relatório do Greenpeace Internacional destacando que, na Polônia, 76% da população não quer consumir alimentos processados com produtos geneticamente modificados, principalmente à base de soja e de milho transgênicos. O Guia dos Consumidores da Rússia destaca que mais de 450 empresas de alimentos do país já adotaram produção livre de transgênicos, entre as quais companhias multinacionais como a Nestlé e Coca-Cola.

As pesquisas efetuadas pelo Greenpeace indicam que 86% dos europeus acreditam que os produtos transgênicos representam riscos para a saúde. ?Consumidores de toda a Europa, do leste ao oeste, estão consolidando o senso comum de rejeição aos produtos geneticamente modificados em seus alimentos?, afirmou Geert Ritsema, do Greenpeace Internacional.

O Greenpeace também divulgou manifesto da ?Russian Soy Union? reiterando que não existe produção comercial de soja transgênica naquele país e que os produtores não desejam introduzir o cultivo do grão geneticamente modificado.

A rejeição a produtos geneticamente modificados cresce em todo o mundo. A posição dos consumidores contrária aos transgênicos reflete-se no mercado. E o Paraná destaca-se como região diferenciada já que mantém a maior área de produção de soja livre de transgênicos. Missões comerciais visitam constantemente o Estado em busca de informações sobre o cultivo da soja paranaense e para estabelecer canais de comercialização com a garantia de que a produção não é transgênica.

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