Requião participa de cavalgada

Com o objetivo de fortalecer a relação entre o Paraná e o Mercosul, o governador Roberto Requião participou de um trecho da cavalgada em comemoração ao centenário da demarcação da fronteira Brasil e Argentina. “Vamos construir juntos um bloco econômico forte, com paz, amor e solidariedade entre povos irmãos”, disse o governador.

Às 9h de ontem Requião saiu de Capanema, região Sudoeste, rumo a Planalto, e depois seguiu para Pérola D?Oeste, onde se despediu da comitiva. Foram cerca de 60 km percorridos, em companhia do chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, e do chefe do Escritório do Paraná em Brasília, Nivaldo Krüger.

A comitiva já conta com mais de 500 cavaleiros e, até o final do evento, a organização espera que quase dois mil integrantes participem do evento. A cavalgada teve início na última quinta-feira, quando um grupo de cavaleiros saiu de Capanema e outro de Barracão, rumo a Santo Antônio do Sudoeste, onde devem se encontrar com cavaleiros argentinos hoje á noite. Amanhã haverá um café da manhã e um almoço comemorativo na cidade. Quintana e Krüger seguem até o final do evento. Prefeitos e lideranças políticas também estão participando da cavalgada.

Requião almoçou em Planalto, onde inaugurou uma placa comemorativa ao centenário da demarcação da fronteira entre Brasil e Argentina, e seguiu para Pérola D?Oeste, onde deixou o grupo. “O Sudoeste do Paraná é a inspiração para todos como exemplo de organização entre países”, afirmou o governador.

Raízes

Na noite de quinta-feira, Requião teve um encontro com o prefeito Aldo Aníbel, de Andresito, cidade da província de Misiones, na Argentina. Um grupo folclórico formado por crianças argentinas fez uma homenagem ao governador. “O que existe de mais positivo é que estamos despertando as raízes da colonização da região Sul. É um momento de afirmação de valores de liberdade e solidariedade para construir a cidadania latino-americana”, declarou.

Durante o encontro com Aníbel, o governador ressaltou a importância do fortalecimento do Mercosul “não apenas como uma relação comercial, mas uma integração cultural e social” e afirmou que pedirá pessoalmente ao presidente da República uma utilização maior da divisa de Capanema com Andresito, como uma forma de “romper barreiras”.

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