Ela nunca funcionou

Primeira proposta de Beto à AL é a extinção da Gralha Azul

A extinção da empresa Gralha Azul foi a primeira proposta do governador Beto Richa (PSDB) encaminhada à Assembleia Legislativa. O texto, apresentado nesta quarta-feira aos deputados estaduais, autoriza a Copel a dissolver a sociedade com a Eletrosul, Centrais Elétricas S.A, do governo federal, que gerou a empresa transmissora de energia.

A empresa Gralha Azul nunca funcionou. A companhia foi criada exclusivamente para concorrer à licitação para a construção e operação de uma linha de transmissão de energia de Cascavel para Foz do Iguaçu, em 2004. O consórcio venceu a concorrência, mas segundo informou o governador, na mensagem aos deputados, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cancelou a licitação.

“O objetivo da sociedade não foi atingido, mesmo após a formalização da constituição da empresa”, justificou a mensagem. Na justificativa, o governo explica que a criação e extinção de companhias de economia mista, deve ser feita por lei específica.  

A Copel tem outras sociedades com a Eletrosul. O Consórcio Cruzeiro do Sul, formado pelas duas empresas, é o detentor da concessão para a Usina de Mauá, em construção no rio Tibagi, entre Telêmaco Borba e Ortigueira. A Usina deve entrar em operação ainda este ano. O Consócio adquiriu o direito de operar a Usina por um prazo mínimo de trinta anos.