Presidente do PMDB cobra mais empenho da coligação

O presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, cobrou mais empenho ontem de peemedebistas, petistas e pedetistas no dia a dia da campanha do senador Osmar Dias (PDT) ao governo.

Pugliesi disse que está havendo “corpo mole” em todos os partidos da aliança que apóia Osmar e defendeu mais envolvimento das militâncias para vencer o adversário, Beto Richa (PSDB). “A gente queria que os partidos pegassem o touro à unha. É a nossa obrigação”, afirmou. Ele denunciou também “aliciamento” de lideranças do PMDB pela campanha tucana.

Em troca de promessas de cargos nos futuros governos, alguns peemedebistas estariam trocando de lado, disse. “Estão prometendo tanta secretaria que eles vão ter que importar algumas da Patagônia para atender a todos. O Beto Richa está prometendo secretaria até para a mãe do sarampo”, atacou.

Todas as condições são favoráveis par Osmar vencer a eleição, apontou Pugliesi. Para o deputado, a parte mais difícil do processo eleitoral foi a formação da aliança.

“A coligação foi obra de engenharia política. Teria sido mais fácil para todo mundo se entregar para a extrema direita. Mas nós trabalhamos para oferecer uma opção. Então, agora, não podemos deixar escapar a chance de eleger o Osmar. A Dilma já está quase eleita”, comentou.

O presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, não quis comentar as críticas. “A campanha está indo bem. Eu estou trabalhando”, reagiu. “Não tenho mais nada a declarar”, irritou-se o deputado.

Já o presidente estadual do PT, deputado Enio Verri, garantiu que se está havendo desleixo não é no seu partido. “O senador Osmar Dias já disse várias vezes que está surpreso como a militância petista assumiu sua campanha. No PT, não tem ninguém fazendo santinho sem o candidato ao governador, sem o candidato a presidente. Nossa chapa é inteira”, disse Verri.