PFL do PR decide se lança candidato ou se alia ao PSDB

O PFL do Paraná decide amanhã, em Curitiba, em convenção estadual, se lança candidato próprio a governador ou se coliga com o PSDB, com o candidato Beto Richa como cabeça-de-chapa.

O encontro pefelista é um dos  mais disputados dos últimos anos. A disputa põe em posições opostas dois aliados de longa data: o governador Jaime Lerner (PFL) e o deputado federal Rafael Greca (PFL).

Lerner é o principal defensor da aliança com o PSDB. ?As coisas estão se afunilando e mostrando que o candidato que hoje reúne as melhores condições de apoio é o Beto Richa?, argumentou. ?Nosso partido não pode ficar isolado, pois isso vai prejudicar a todos e até o candidato que nós defendemos à Presidência da República (José Serra, do PSDB).?

O presidente regional do PFL, João Elísio Ferraz de Campos, também é favorável à coalizão. Greca tem uma visão diferente da do governador do Paraná. ?O candidato do PSDB é inofensivo para fazer frente aos dois ex-governadores candidatos (Roberto Requião, do PMDB, e Álvaro Dias, do PDT) e muito menos combater o crescimento da candidatura do PT (deputado federal Padre Roque Zimmermann)?, disse. Caso a tese da candidatura própria prospere, Greca deve ser o escolhido. O vice-presidente regional do PFL, deputado federal Abelardo Lupion, defende essa posição.

No caso de coligação, os nomes mais cotados para candidato a vice-presidente são os do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado Lubomir Ficinski e do deputado federal Werner Wanderer. A vice-governadora Emília Belinati (PFL) pretende concorrer ao Senado. No entanto, o PPB, que realiza convenção, provavelmente, no dia 30, quer exclusividade para o candidato do partido a senador, deputado estadual Tony Garcia, para compor a aliança. ?O PSDB vai respeitar o entendimento desses dois partidos?, disse Beto Richa.

PT – O PT do Paraná também realiza encontro amanhã e domingo (16), quando ratifica o nome de Padre Roque Zimmermann como candidato a governador. A vaga de candidato a vice-governador na chapa ficará aberta, por enquanto. Ele pode vir da própria legenda, do PC do B ou do PV. É improvável que o PT escolha o candidato a vice-governador no PL, mesmo que os liberais decidam, nacionalmente, por uma coalizão com os petistas. Caso o PL seja liberado para composições regionais, a maior probabilidade é apoie Álvaro Dias (PDT) na convenção marcada para o dia 30.

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