Petistas divididos em relação a alianças para eleição em Curitiba

As declarações do deputado federal Dr. Rosinha em defesa de uma candidatura própria em Curitiba a ser definida pelo voto direto dos filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) gerou uma nota de esclarecimento do Diretório Municipal do PT.

O deputado é um dos pré-candidatos do partido e critica a resolução da plenária da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), realizada no último sábado (17), na qual o campo majoritário do PT de Curitiba define a política de alianças para as eleições do ano que vem e propõe o diálogo franco e aberto com partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma. Entre esses partidos, a preferência se dá pelo PDT do pré-candidato Gustavo Fruet.

“Defendo que o PT lance uma candidatura própria em Curitiba, e que essa decisão seja tomada por consenso. Mas, se houver divergência, defendo uma consulta ao conjunto dos filiados, através de voto direto”, afirmou Dr. Rosinha, pré-candidato a prefeito. “Tenho certeza de que a maioria dos petistas de Curitiba irá votar a favor da candidatura própria”, declarou.

A presidente do Diretório Municipal do PT, Roseli Isidoro, esclarece que o campo majoritário aprovou a sinalização de aliança em cumprimento ao calendário eleitoral definido pela direção nacional do partido e que o tema será debatido em encontro municipal no início do ano que vem.

“As regras estão dadas e são bem claras. Já está previsto um encontro municipal dos filiados para bater martelo sobre essa questão e o encontro em si reflete o pensamento e o desejo da instância que representa a base do partido”, disse.

Pelo calendário do diretório nacional, o prazo para apresentação de proposta de apoio a candidato de outro partido é 15 de janeiro e a CNB cumpre o que foi estabelecido e remete as decisões para ser submetida à instância maior do partido no município, que é o encontro dos filiados.