Osmar diz no senado que o Paraná regrediu

O candidato da Coligação Paraná da Verdade, senador Osmar Dias (PDT), interrompe as atividades eleitorais até amanhã para participar do esforço concentrado de votações, no Senado. No retorno ao parlamento, de onde estava licenciado desde que se submeteu a uma cirurgia no final de maio, Osmar fez um discurso em plenário com pinceladas de campanha eleitoral, ao analisar a conjuntura econômica do Paraná. O senador afirmou que o setor industrial do Estado teve um desempenho negativo nos últimos dez meses e ocupa o último lugar entre catorze estados pesquisados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

"A média de crescimento industrial do país foi de 4,8%. Doze estados cresceram. O Pará foi o estado que mais cresceu, com 17,9%, seguido de Goiás, com 9,3%, Minas Gerais, com 8,5% e São Paulo com 6,7%. O Paraná, ao contrário do que diz a propaganda oficial, teve um crescimento negativo de 3,0%", analisou. Segundo o senador, a crise no setor industrial é reflexo direto da crise no setor rural e no comércio.

Na rua

Osmar disse que não irá se afastar do Senado para a campanha. Será desnecessário tendo em vista que, durante a campanha eleitoral, o esquema de trabalho será de esforço concentrado. Além dessa semana, haverá outras duas temporadas de sessões, uma no início de agosto e outra em setembro, afirmou.

O senador pedetista explicou que, por enquanto, está tratando da organização interna da campanha. Mas adiantou que, neste final de semana, já pode começar suas atividades públicas. O primeiro compromisso marcado é a Festa do Carneiro no Buraco, em Campo Mourão, território político de um dos seus adversários, o candidato do PPS ao governo, Rubens Bueno. Mas Osmar ainda pode programar o início da campanha de rua com eventos em Curitiba, na sexta-feira e no sábado.

A partir da próxima semana, ele começa a percorrer os municípios do Estado para ouvir as sugestões da sociedade para o plano de governo. "Nós vamos nos reunir, isoladamente, com os vários segmentos, para saber o que eles esperam de um novo governo. Esta será a primeira etapa da campanha", explicou o senador.

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