Movimentos sociais se alinham com Lula

A primeira manifestação pública pró-reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida ontem em Curitiba, reuniu cerca de 200 pessoas na Boca Maldita, entre elas integrantes do PT, como o candidato a governador da Coligação Paraná Unido, Flávio Arns, a candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann, e participantes de diversos movimentos sociais. De acordo com a assessoria do PT, várias outras cidades, como São Paulo e Porto Alegre, realizaram atos públicos em favor de Lula.

Durante a manifestação, foi distribuído um panfleto com o título "Os movimentos sociais voltam às Ruas. Por Lula e pelo Brasil", assinado por dezenas de entidades como CUT-PR, MST, União Nacional dos Estudantes e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF Brasil).

Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Roni Anderson Barbosa, a intenção é que a população saiba que os movimentos sociais também são responsáveis pelas transformações da sociedade realizadas pelo governo. "Por isso, desejamos que o presidente Lula permaneça no cargo por mais um mandato", afirma.

Para Arns, a prioridade é de mostrar à população o que o governo Lula tem feito para que o Brasil e o Paraná sejam desenvolvidos, justos e democráticos. "Na mobilização de hoje, reforçamos este compromisso do presidente com o nosso Estado", afirmou. Já Gleisi acredita que o ato coloca o Paraná na campanha de reeleição do presidente da República e em uma rede de lideranças com a disposição de reeleger Lula.

O presidente estadual do PT, André Vargas, que também esteve presente, declarou que ainda não há compromisso fechado com os diversos movimentos sociais que participaram do ato, para apoiar a candidatura de Arns ao governo do Estado. "Houve, previamente, um diálogo com as entidades". E segundo Gleisi, há casos de grupos que querem somente apoiar Lula, o que inclui setores do PMDB e outros partidos.

Vargas considera que para uma fase inicial da campanha, a articulação está boa. Mas, segundo Vargas, ainda é cedo para fazer avaliações sobre intenções de voto, o que vai depender da campanha de televisão e do debate eleitoral.

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