O Ministério da Segurança Alimentar e Combate à Fome vai utilizar programas desenvolvidos pela Prefeitura de Curitiba como exemplos de boas práticas na área do atendimento social. O ministério também estudará a liberação de recursos para pesquisa e ações de desenvolvimento social de comunidades que moram em áreas de ocupação.
“Apresentamos ao governo federal programas importantes, já desenvolvidos em Curitiba e projetos que queremos ampliar”, disse o prefeito Cassio Taniguchi, que, acompanhado pela presidente da FAS (Fundação de Ação Social), Marina Taniguchi, esteve anteontem no Ministério da Segurança Alimentar e Combate à Fome. Pela manhã, Cassio e Marina estiveram com o ministro das Cidades, Olívio Dutra.
Os programas Armazém da Família, Mercadão Popular e Câmbio Verde chamaram a atenção do chefe de gabinete do ministério da Segurança Alimentar, Carlyle Vilarinho, que recebeu Cassio e Marina, em função de uma viagem imprevista do ministro José Gaziano a Minas Gerais. Vilarinho solicitou ao prefeito um detalhamento dos projetos que serão utilizados como modelo de boas práticas.
Os programas Armazém da Família e Mercadão Popular atendem a população de baixa renda, cadastrada através das associações de moradores, com acesso a produtos essenciais de qualidade e a preços até 30% inferiores à média de preços do mercado convencional.
Hoje, 35 mil famílias com renda de até três salários mínimos estão cadastradas na rede de Armazéns e Mercadão. O Câmbio Verde, que troca alimentos por material reciclável, atende atualmente em torno de 20 mil famílias.
Pesquisa
O prefeito e a presidente da FAS apresentaram também o trabalho que vem sendo desenvolvido em áreas de ocupação do Cajuru e Xapinhal, onde através de pesquisa e envolvimento direto da comunidade, foi possível levantar o potencial e a vocação econômica das comunidades.