A candidata derrotada do PV à Presidência da República, Marina Silva, permanece na cidade de São Paulo, onde descansa pela manhã em seu apartamento. Ela está afônica e deve ter uma consulta ainda hoje com uma fonoaudióloga. Marina apresentava um quadro de desgaste vocal desde a tarde de ontem. “Ela forçou muito a voz e agora está com um quadro típico de abuso vocal”, disse a fonoaudióloga Leny Kyrillos. Para esta tarde está prevista uma reunião com a cúpula de sua campanha, a fim de começar a se discutir o apoio para o segundo turno.
A coordenação da campanha do PV aguarda uma posição de Marina para se reunir ou não nesta tarde. “O encontro vai depender dela”, disse João Paulo Capobianco, coordenador-geral da campanha. Segundo ele, as especulações sobre uma possível declaração de apoio de Marina ao tucano José Serra não procedem. “Ela não declarou apoio a ninguém”, avisou.
No comitê da campanha, na Vila Madalena, o clima é de fim de festa. Móveis e a estrutura montada no QG estão sendo retirados e documentos e equipamentos, encaixotados. No início da tarde, a assessoria de Marina deve anunciar sua agenda para o dia, o que pode incluir uma entrevista para o programa Roda Viva, da TV Cultura.