Lula em Curitiba para evento das Nações Unidas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Curitiba neste domingo, dia 26, participando do jantar de recepção da ONU aos ministros de Meio Ambiente, marcado para às 19h30, amanhã, na Ópera de Arame. Ele fica hospedado no Hotel Bourbon, e na próxima segunda-feira, dia 27, estará presente à reunião dos chefes do Estado na 8.ª Conferência das Partes da Convenção Sobre Biodiversidade Biológica, no Centro de Convenções Embratel, no Shopping Estação Plaza.

Até ontem à tarde, não havia confirmação de uma agenda paralela do presidente da República, em Curitiba. Para o jantar de amanhã, foram convidados todos os 54 deputados estaduais, os trinta deputados federais, o governador Roberto Requião (PMDB) e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).

Já está em Curitiba o secretário nacional de Estudos de Pesquisas Políticas e Institucionais da Presidência da República, Wagner Caetano. Hoje, às 16h, ele se reúne com filiados, parlamentares e a direção do PT, na sede do diretório municipal do partido, em Curitiba. Ele fará um balanço dos três anos de governo Lula e apresentará um CD sobre as ações do governo.

Será o primeiro encontro de Lula com o governador Roberto Requião (PMDB) depois da conversa em Brasília, há mais de um mês, quando o governador do Paraná levou ao presidente da República alguns pedidos do estado, sobretudo uma solução para o problema da dívida referente aos títulos podres do antigo Banestado com o Banco Itaú. O Banco Central incluiu o Paraná no cadastro de inadimplentes, que impede a transferência de verbas.

A lista de pendências entre o governo federal e estadual inclui ainda as críticas de Requião à política econômica do governo, à controvérsia sobre a liberação dos transgênicos e a briga pelos recursos para investimentos no Porto de Paranaguá, o corte das dotações da Lei Kandir no orçamento da União, entre outros pontos de discórdia. Cada um deles contribuiu para azedar as relações entre o governo do Paraná e o PT estadual, que tem alguns setores responsabilizando Requião pelo fato de algumas pesquisas de intenções de votos mostrarem que o presidente não está bem posicionado no Estado.

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