Lula diz que falta alguém de pulso no Congresso

O presidente Lula disse que falta alguém de pulso firme no Congresso Nacional, e conversou muito sobre políticas tributárias em um encontro com cerca de 400 empresários e políticos organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), nesta sexta-feira (30) por volta das 20h em Curitiba. No evento, estavam presentes também, a candidata pestista Dilma Rousseff, o candidato do PDT ao governo do Paraná, Osmar Dias, e o atual governador do estado, Orlando Pessuti.

“Dentro do Congresso Nacional, existe o inimigo oculto que tirou o Jânio Quadros do governo. O que é verdade é que quando se chega ao Congresso Nacional cada um quer resolver o seu problema e não o problema do país”, afirmou o presidente. O presidente disse que sonha com o dia em que brasileiros e brasileiras tenham políticas públicas que podem formar melhores cidadãos. “Espero o dia em que todo brasileiro possa ir tomar uma cerveja na sexta-feira sem tem que preocupar em fazer política”, disse.

O encontro faz parte da série de debates que serão realizados pela instituição com os presidenciáveis. Neste sábado (31), Lula e Dilma fazem um comício a partir das 10 horas ao lado do candidato ao governo Osmar Dias na Boca Maldita, no centro de Curitiba. O governador Orlando Pessuti fez um breve discurso demonstrando seu apoio à coligação.

A candidata petista Dilma Roussef focou seu discurso na Educação brasileira e afirmou que vai dar continuidade as políticas educacionais iniciadas no governo Lula. Dilma disse que pretende implementar em seu governo a avaliação dos alunos do ensino básico e quer acabar definitivamente com a progressão continuada.

“A progressão continuada é pura e simplesmente passar o aluno sem avaliar as necessidades do aluno. Isso o governo Lula abandonou, e eu concordo em gênero, número e grau, e nós temos que aprofundar as avaliações. Avaliação é a condição para uma melhor condição de educação”, disse a candidata.

Osmar Dias fez um discurso animado e descontraído e comentou  sobre os níveis de empregabilidade desenvolvidos no governo Lula que impulsionaram a economia paranaense. De acordo com o candidato, o atual presidente tirou 24 milhões de brasileiro de situação de miséria absoluta e colocou mais 31 milhões na classe média do país.

“Dizem que o Lula tem 85% de aprovação, certamente não é pela barba, porque se não eu também teria e o governador Pessuti ia deixar a dele crescer”, brincou Osmar.