O candidato do PSC ao governo, Giovani Gionédis, defendeu, durante palestra promovida pela Associação dos Magistrados do Paraná, a modernização do Poder Judiciário. A meta é melhorar a prestação de serviços e acabar com a morosidade da Justiça paranaense, que em alguns casos pode levar 30 anos para o veredicto final. No Paraná uma ação civil, dependendo da vara e do número de processos, pode levar até 10 anos para o julgamento em primeira instância. No caso de recurso, a ação pode se estender pôr anos, em alguns casos chega até mais de 30 anos. Já nas execuções penais a lei prevê até 81 dias, mas pode crescer, no caso de crime hediondos.
“O Paraná precisa modernizar e aparelhar o Poder Judiciário, incentivar a criação de novos juizados especiais e ter uma defensoria pública que trabalhe com dedicação exclusiva, visando o atendimento das classes carentes e que necessitem auxílio judicial gratuito,” disse Gionédis.
O candidato foi questionado pelo presidente da Associação dos Magistrados, sobre o cumprimento das decisões judiciais por parte do Estado. “Deve haver um respeito e independência grande entre os poderes Legislativos e Executivo”, falou. Sendo que Gionédis, como advogado, melhor do que ninguém, sabe que as decisões judiciais devem ser cumpridas pelo Executivo.
Gionédis explica que o Estado precisa fazer um convênio sério com as entidades de classe, viabilizando as atividades dos defensores públicos. Ele também defende um defensor público com exclusividade no cargo.
“O Estado não pode ser encarado como um bico”, comentou o candidato do PSC ao governo estadual. A experiência de Gionédis à frente da Procuradoria do Município de Curitiba durante seis anos confirmam, que muitas vezes, como presenciou o candidato, o profissional não faz uma defesa adequada dos interesses do Estado ou do cidadão.