Ex-secretário de Pessuti assume cargo em ministério

O ex-secretário da Agricultura do Paraná Erikson Camargo Chandoha assumirá a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Chandoha comandou a Secretaria da Agricultura no governo de Orlando Pessuti (PMDB), entre abril e dezembro do ano passado.

Apontado como parte da quota do PMDB no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Chandoha teve como “padrinho” da indicação o deputado federal Moacir Micheleto, integrante da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e ex-presidente da comissão especial para reforma do Código Florestal Brasileiro e integrante da bancada ruralista da Câmara dos Deputados.

A nomeação de Chandoha foi publicada no Diário Oficial da União de anteontem. Ele substitui o mato-grossense Márcio Portocarrero. A nomeação de Chandoha “fura a fila” das indicações de paranaenses de partidos aliados ao PT na eleição presidencial do ano passado.

Ainda continuam na lista de candidatos a integrantes do governo o ex-governador Orlando Pessuti. o ex-senador Osmar Dias (PDT), que foi candidato ao governo do Estado e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB), ex-candidato a vice-governador na chapa do Osmar.

Braço forte

Paranaense de Laranjeiras do Sul, Chandoha tem pós-graduação em Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Ele iniciou a carreira na administração pública em 2003, como chefe regional do núcleo da Seab em Campo Mourão.

Chandoha assume um dos principais órgãos da estrutura do Ministério da Agricultura, que cuida das áreas de cooperativismo, associativismo, infraestrutura e logística de produção, transporte e armazenamento de safras.

É também o braço do Ministério que trata das práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro. A secretaria tem cerca de trezentos funcionários e uma das maiores fatias da verba do Ministério.

Entre 1985 e 2002, o secretário foi superintendente técnico administrativo em empresas agropecuárias, quando elaborou estudos e desenvolveu projetos no setor rural e industrial nos estados do Paraná e Sergipe.

Atuou também como presidente dos conselhos estaduais paranaenses de Sanidade Agropecuária (Conesa) e de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Cedraf).

Presidiu, ainda, o conselho de administração de instituições como a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Central de Abastecimento do Paraná.