“A Federação das Apaes do Estado do Paraná, diante da matéria publicada nos principais jornais da capital, no dia 19 de novembro do corrente, manifesta publicamente o seu repúdio ao autor de uma denúncia vazia. Já não é a primeira vez que o senhor Arno Glitz se utiliza de recursos sórdidos para denegrir a imagem de pessoas idôneas, ligada direta ou indiretamente ao movimento apaeano paranaense.
“As rudes e maledicentes investidas já eram esperadas, diante da gloriosa e democrática conquista política do líder apeano, Flávio Arns. Esta campanha eleitoral, sem vínculo partidário, foi uma das mais belas manifestações de coragem, otimismo e confiança em defesa da democracia. Esse momento marcará, com certeza, novos dias para a política paranaense e brasileira. Sem dinheiro, mas trazendo uma bagagem de vida permeada de valores éticos e morais, o professor Flávio, como é conhecido entre nós, conseguiu com o apoio de todos, vencer uma grande campanha eleitoral.
“Quando dizemos que foi com o apoio de todos, não estamos nos referindo a recursos financeiros, para a confecção de panfletagem e outros materiais de campanha, quase inexistentes, mas sim do uso de uma poderosa forma de mobilização social, chamada “voluntariado”. Essa massa de cidadãos, que se formou em torno desse líder político, é que fez a grande diferença. De casa em casa, de amigo para amigo, de empresário para empresário e, a grande corrente estava formada. Que o movimento apaeno tenha se constituído num dos elos e expandido essa corrente é fato inegável, mas sozinho, talvez, não tivesse obtido o êxito de depositar nas urnas os quase dois milhões de votos de credibilidade social e eleger um senador da República.
“É isso senhor Glitz. O Movimento Apaeano cresceu, se fortaleceu e evoluiu. Hoje, é sem dúvida um movimento politicamente organizado, sob a forma pluripartidária, no Estado do Paraná e, portanto, conhecedor de seus limites. A adesão em torno da candidatura de nosso líder não foi ato isolado, mas resultante da decisão unânime de uma assembléia, diretoria, conselho de administração, presidentes e funcionários coesos em torno de uma candidatura representativa das Apaes do Paraná. Contrariando seus argumentos, nenhum vintém foi depositado na campanha da Federação ou nas Apaes em geral. O senhor, como profundo conhecedor dos fundamentos estatutários e das dificuldades financeiras que cercam todas as entidades, inclusive a Apae Curitiba, deveria ser um defensor e não um agressor desse movimento que também é seu: Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
“É hora senhor Glitz, de abolir o ódio de seu coração contra pessoas que trabalham dignamente, começar a investir sua inteligência e seus preceitos cristãos em benefício desta casa que abriga sua filha por longos anos: Apae Curitiba. Cerca de 500 crianças e jovens necessitam do apoio de toda a comunidade curitibana. Transforme sua maledicência em obras capazes de amenizar a caminhada trôpega de tantas pessoas marcadas pela excepcionalidade. Engaje-se, senor Glitz, à nobre missão do Movimento Apeano Paranaense na luta em benefício da melhoria, da qualidade de vida e da felicidade de 30 mil portadores de deficiência, beneficiários das Apaes do Estado do Paraná, isso lhe assegurará uma velhice repleta de bem-estar, saúde e felicidade”.
Federação das Apaes do Estado do Paraná