Espionagem

CPI dos Grampos recebe relatório do Instituto de Criminalística

O relator da CPI dos Grampos, Mauro Moraes (PSDB), recebeu, nesta quinta-feira, o relatório feito pelo Instituto de Criminalística do Paraná sobre os supostos equipamentos de espionagem encontrados em varredura feita na Assembleia Legislativa do Paraná no início de fevereiro.

O relatório definirá se os aparelhos encontrados serviam para escutas telefônicas e gravações de áudio do ambiente, ou se tratava-se apenas de bloqueadores de celular, para que os aparelhos não fossem grampeados ou usados durante as reuniões.

Com o laudo em mãos, Moraes pretende confrontar a perícia feita por técnicos do IC com o depoimento dos técnicos da Embrasil, empresa responsável pela varredura em que foram encontrados equipamentos que supostamente seriam utilizados como centrais de grampos telefônicos.

Segundo o parlamentar, se o material entregue nesta quinta-feira apresentar um resultado muito diferente do que foi dito por funcionários privados, a CPI poderá discutir uma acareação na próxima reunião da comissão, na próxima semana.
Em uma primeira análise do documento entregue pela polícia científica, Moraes observou que boa parte do equipamento analisado teria como finalidade bloquear ligações de celulares.

Apenas o material aprendido em uma das salas da presidência poderia ser utilizado como dispositivo de escuta telefônica. “Pelo menos um aparelho poderia ser usado como grampo. Mas essa informação ainda é incerta”, disse o parlamentar.