Os integrantes da Comissão Especial de Investigações da Saúde ouviram ontem na Câmara Municipal o depoimento dos empresários Cristiano Mazalli, diretor da Resgate Services, e Carlos Luiz Brandini, diretor da Vida Emergências Médicas.
“As empresas de remoções médicas têm a obrigação de atender aos consumidores, independente de estarem inadimplentes ou não serem conveniados. Tem que ter critérios”, afirmou o diretor da Resgate, que inclusive apresentou certificado comprovando que sua empresa jamais teve reclamações no Procon. Mazalli também fez duras críticas à sua concorrente Ecco Salva, e entregou ampla documentação ao relator da CEI, vereador Reinhold Stephanes Júnior.
Entre os documentos apresentados estão várias cópias de queixas contra a Ecco no Procon e até na Justiça. O diretor da Vida também levantou sérias denúncias contra a Ecco: “Existem órgãos públicos que fazem licitações fraudulentas para beneficiar esta empresa”, afirmou Brandini.
O presidente da comissão, vereador Ney Leprevost (PP), afirmou que todas as denúncias serão averiguadas. “Se necessário vamos pedir auxílio ao Ministério Público nas investigações”, adiantou.
As duas empresas também pediram para que os vereadores apresentem um projeto autorizando a Diretran a não multar as ambulâncias que estiverem com sirene ligada indo socorrer pacientes em estado de emergência. Os vereadores se comprometeram a estudar a elaboração de um projeto de lei para resolver o problema.
Nacional
A assessoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS) entrou em contato com o vereador Ney Leprevost para informar que no dia 18 de agosto a CPI nacional que investiga os planos de saúde estará em Curitiba para reunião conjunta com a CEI municipal. A audiência da CPI nacional será pública e deverá ocorrer na Assembléia Legislativa.